O Festival é um local de muitas aprendizagens! Os ensinamentos dos samurais, seu código de honra, e as diversas artes marciais existentes, atravessaram as fronteiras nipônicas e ganharam o mundo.
As artes marciais do Japão possuem certa singularidade e refletem seu valor na grafia de sua escrita, em que o termo “Budô”, na sua combinação das sílabas “BU” (guerra/artes marciais) e “DO” (caminho para a iluminação), refletem o caminho daquele que pratica, sendo as artes marciais um caminho para o aperfeiçoamento humano.
Este termo era associado aos samurais, os chamados “bushI”, guerreiros da aristocracia que seguiam um código de honra chamado “BUSHIDO”. Esta classe, por sua vez, treinava através de diversas modalidades como o kenjutsu (arte da espada), o iaijutsu (arte de simulação com espadas), o jujutsu (combate sem armas), o kyujutsu (tiro com arcos japonês), o sojutsu (arte com lanças), o bajutsu (montaria a cavalo) e o suijutsu (natação).
Com a abolição do sistema de classes no período Edo e a modernização militar, a prática dessas artes declinou. Entretanto, os samurais deixaram um legado de disciplina, habilidade e valores. Em 1895, a organização Dai Nippon Budo Kai centralizou e revitalizou essas artes, integrando-as ao sistema educacional. Após a 2ª Guerra Mundial, as artes marciais foram banidas, mas, por seu valor histórico e patrimonial, elas reencontraram seu espaço, sendo adaptadas para a promoção da paz e desenvolvimento pessoal. Desde 2012, o Budô é uma matéria curricular no ensino japonês, com opções de judô, sumô ou kendô para os alunos do fundamental.
Conheça um pouco mais sobre os ensinamentos das artes marciais, durante os três dias do Festival. O espírito dos samurais e os seus ensinamentos estarão apresentando diversas modalidades de artes marciais!